Atravessamento nada
saudável |
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Há muito tempo três
questões interligadas atravessam a Saúde: 1- há influências políticas ou
econômicas nas suas práticas? 2- Quais seriam? E 3- Até onde essas
influências afetam a Saúde e a saúde? À primeira questão, naturalmente afirmamos: não! Não acreditamos
que profissionais da Saúde se deixem influenciar e, assim, prejudiquem seus
pacientes. Por mais mercenário ou aproveitador que algum eventual mau
profissional possa ser, parece claro que mesmo ele tem um limite: a saúde de
seu cliente. Até porque afetaria sua fama e sua clientela. Por outro lado, sabemos que as pesquisas na área são financiadas
por quem tem interesses econômicos e que a própria Saúde é administrada e
orientada por políticos. O que nos leva, em nome do bom senso e da própria
saúde, à segunda questão, com a expectativa de que aquelas influências sejam
mínimas. Com mais de quatro décadas investigando recursos integrativos e
alternativos, penso que as dicas e reflexões que
relacionei aqui são fortes indícios dessas influências: 1) São pequenas falhas, que aparentam algum inócuo esquecimento
devido à pequena relevância de cada uma delas, se consideradas separadamente.
Mas são em grande número e sempre em desfavor do paciente em si. 2) As dicas, em sua maioria, foram registradas por mim a mais de
vinte e cinco anos. Não fui o primeiro, pelo contrário, alguém me passou. Por
que ainda não estão incorporadas ao Sistema, tampouco são temas batidos nas
academias, explorados pelas mídias ou bem explorados pelos profissionais?
Todo novo remédio ou nova técnica é rapidamente difundida, até técnicas
integrativas e alternativas foram popularizadas, por que essas dicas, apesar
de mostrarem eficácia, não? 3) Os recursos da Saúde explodiram. Fármacos mais eficazes e em
maior número, cirurgias mais eficientes, com equipamentos mais evoluídos,
exames mais sensíveis e exatos, multidisciplinaridade, mais especialidades,
desenvolvimento das outras áreas (Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia,
Práticas Integrativas e Terapias Alternativas), mais recursos e mais
técnicas, como já comentei aqui. Por
que os casos de depressão e de vários outros males estão aumentando na
população, em percentual, duração e precocidade? 4) A prática na Saúde de sindromizar
sintomas comentada
aqui atrasa tratamentos. Como síndrome do túnel do
carpo, torcicolos, depressão, fibromialgia,
fadiga crônica, síndrome da Dor
Miofascial e muitos outros males. Por que ainda se agrupam quadros clínicos diferentes pelo sintoma em comum,
reduzindo os recursos e aumentando o tempo, os custos e o sofrimento do
paciente? A quem interessa? 5) Por que recursos terapêuticos que reduzem o consumo de
fármacos não são priorizados, apesar de suas vantagens? Como comentei nos
textos Gastrite e o ponto do estômago, Dores residuais em quadros viróticos, Hipertensão
Arterial, Fobia ou síndrome do pânico? TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo
e TDAH. 6)
Quadros artromusculares e ainda outros têm exames preventivos,
como os de ponto gatilho, que nunca são requeridos. Se exames periódicos e
preventivos fossem recomendados, artroses, tendinites, bursites, problemas
podais e muitos outros seriam tratados precocemente, com um custo menor e com
menos sofrimento e sequelas. Assunto dos textos Pontos
sensíveis nos pés? e Artroses - por que
não se indicam exames preventivos. A quem interessa esta falha? 7)
Em muitos quadros, como a osteoporose, omite-se a Etiologia e se apresentam
apenas os grupos de risco. Isto reduz as
alternativas de tratamento. A quem interessa? 8) Em outros, as observações são
simplesmente incorretas, tendenciosas, desviando a atenção, inibindo certas
práticas e reduzindo-lhes a prevenção e a eficácia, como nos textos Pedra na
vesícula biliar, Pequeno percentual de gordura, Café e Rotina,
Hipertensão arterial e colesterol. 9) E há questões simplesmente mal divulgadas ou ignoradas. Artrose com Osteoporose, Punhal nas
Costas, Rinite e
outras Secreções, Previna-se para não
usar fraldas geriátricas, Pé Chato,
Síndrome do sono
irregular. Pequenos detalhes simplesmente preteridos, mas que fariam a
diferença. Eu disponho ainda pelo menos duas dúzias de temas que, por serem
policiados e negados pelo Sistema, optei por omitir na web. Ora, são muitos pequenos deslizes! Por quê? Por que tão poucas matérias, sempre não bem veiculadas, com as
abordagens e recursos que não dão lucro ao Sistema? Nem pense em comprometer os profissionais da área: sempre estão
atentos a novidades e melhorias, são os primeiros a investir em novos
tratamentos. Conclusão Creio que a questão inicial – sobre as influências políticas e
econômicas – na Saúde e na saúde seja necessária, relevante e urgente. Assim
como creio que apenas com o conhecimento de narrativas e pensamentos
Nebulosos que compreenderemos como o Sistema as controla. Voltar à relação Dicas e reflexões
para a sua saúde. |
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