Textos |
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Lendas na Estética |
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Como em todas as práticas, a
Estética também tem suas lendas – histórias relatadas que não se comprovam. Primeira Lenda: após o trabalho
corporal, a cliente foi urinar e pode comprovar a eliminação de gordura pela
urina. Mesmo que os trabalhos pudessem pulverizar as células de
gordura, a molécula de gordura é maior que os canais por onde teriam de
passar. O que se vê na urina após um tempo de repouso é uma concentração
maior de ácidos e outros produtos filtrados pelos rins, o que dá um brilho
maior, jamais gordura. Só haveria alguma gordura se passasse sangue para a
urina. E isto não seria bom. Segunda lenda: o trabalho
corporal ou os produtos fazem a gordura sair pelos intestinos. As
paredes dos intestinos têm sentido único de passagem dos nutrientes: de
dentro para fora. Até há como a água e glóbulos brancos passarem em sentido
contrário, mas não a gordura, nem emulsificada. Por
exemplo, sais aumentam o fluxo de água para os intestinos por osmose. E há
componentes, como os glóbulos brancos, que podem ultrapassar as mucosas. Mas,
via de regra, certos canais linfáticos capturam a linfa intestinal, a levam
para a corrente linfática e desta para a venosa. Jamais eliminamos os
produtos já absorvidos pelo organismo pelos intestinos. O que sai nas fezes é
sobra dos alimentos com alguns resíduos da mucosa do aparelho digestório e
produtos orgânicos despejados como os sucos pancreáticos e gástricos e a
bílis do fígado. Toda a gordura que sai pelas
fezes é a que não foi absorvida pelo organismo e sobrou do bolo alimentar,
nosso organismo não tem nenhum canal de eliminação de gorduras ligado aos
intestinos. Terceira Lenda: certos
produtos, o ultrassom, a manta térmica ou a terapia corporal emulsificam a gordura localizada.
Ora, não estamos trabalhando com um frasco de óleo, mas com células que
acumulam gordura. Os adipócitos acumulam gordura. Os trabalhos corporais
jamais quebram as células de gordura – se as quebrassem, estaríamos mais
perto de necrose que de lipólise. No máximo, estimulam as mitocôndrias a
decompor as moléculas de gordura em triglicerídeos e glicerol e podem também
proceder a queima desses produtos se algum trabalho corporal for feito, como
a estimulação de músculos. Supondo que quebrassem a
gordura dentro das células e que esta gordura emulsificada
fosse despejada na circulação, então teríamos um aumento do colesterol no
sangue e na linfa do cliente, o que comprometeria suas artérias. Certamente
nada bom. O aumento metabólico que estes recursos eliciam efetivamente
promove queima de gordura celular e estes resíduos, como os ácidos graxos,
serão eliminados pela urina. É assim que funciona, não saindo as moléculas emulsificadas. Tipo assim: inventar
mecanismos impossíveis só atrai descrédito a uma profissão que há tanto luta
por sua regulamentação. Quarta Lenda: a drenagem
turbinada existe. Esta lenda certamente merece um texto só para ela. Acesse o texto
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