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Sabedoria Pessoal

Narrativa ou natureza?


Sobre o nosso grupo de estudos.

Compreenda esta temporada (clique).

 

SP01. Todos nós temos uma sabedoria Pessoal.

 

SP02. Não percebemos nossas falhas e nossas desvirtudes.

SP02a. Temos naturalmente dificuldades em identificar nossas falhas, nossos enganos, nossas desvirtudes, nossas limitações e as influências que sofremos. Simplesmente os negamos por não os perceber.

SP02b. Não percebemos nossas falhas e nossas desvirtudes. Até porque, se percebêssemos alguma delas agora, imediatamente as corrigiríamos.

SP02c. Temos a impressão de que apenas a nossa sabedoria é natural, plena, justa, correta e real. Naturalmente creditamos a verdade ao nosso saber interior, reconhecendo saberes antagônicos por falsos, errados, incompletos ou injustos.

SP02d. O conhecimento e o domínio de nossas possíveis reações, emoções e sensações dependem do reconhecimento dos processos dos nossos saberes.

SP02e. Desqualificamo-nos em todas as desvirtudes, sempre, como não percebemos nossas falhas. E, caso apontado, negamos naturalmente nosso lado supostamente negativo.

SP02f. Não percebemos nossas falhas e nossas desvirtudes. E quando as percebemos em nós mesmos, as desestigmatizamos – nunca as percebemos como nos outros.

SP02g. Não percebemos nossas falhas e nossas desvirtudes. E isto é utilizado no controle social: mostram-nos as dos outros e, como nos vemos do Bem, automaticamente, polarizamos.

SP02h. Naturalmente arrogamo-nos tudo de bom. Que os nossos saberes são mais identitários com a verdade que os dos outros, que sempre estamos certos, que nossas intenções sempre são as melhores, que acumulamos todos os bons dons e até que sabemos como as outras pessoas deveriam agir. 

SP02i. Naturalmente acreditamos que somos capazes de avaliar uma questão, ouvir os prós e contras, pesquisar vicissitudes dela e concluir, sem sombra de erro, entre o certo e o errado e entre o verdadeiro e o falso. Ledo e natural engano.

SP02j. Por que todos nós temos a impressão de que só o nosso saber Pessoal é natural, pleno e correto? Seria porque, para agir, precisamos estar sem dúvidas e certos da ação? Dúvidas diminuiriam nosso potencial, nosso investimento e as possibilidades do nosso sucesso em nossas empreitadas. Então, para evitá-las, creditaríamos valor de verdade ao que nos movimenta à ação: as nossas crenças. Seria este o motivo?

SP03a. Só percebemos erros, enganos e desvirtudes nas outras pessoas. Percebemos facilmente que os saberes das outras pessoas foram influenciados pela Cultura, pelas mídias e pelos amigos. Assim como percebemos seus enganos e erros, que eles negam.

Mas continuamos sentindo que os nossos são naturais. Como já comentamos em Culturas tradicionais versus globalização.

SP03b. A sabedoria no conto dos dois homens que desceram por uma chaminé. Dois homens desceram por uma chaminé. Só um deles sujou o rosto. Só o outro foi prontamente se lavar.

SP04a. Somos influenciáveis. Por que não percebemos isto com facilidade? Na verdade, até negamos.

·        SP04b. Brincadeiras infantis influenciam o comportamento do futuro adulto?

·        SP04c. As mídias nos influenciam? Como? Por que não percebemos?

SP04d. Somos influenciáveis. Quer dizer: aprendemos. Podemos aprender durante toda a vida. Por que costumamos considerar apenas os nossos saberes (e os que deste se aproximam) naturais, plenos, corretos e sempre atualizados?

·        SP04e. Somos influenciáveis. A partir de que idade ou maturidade não mais seríamos?

SP04f. Se antes eram os antigos e suas tradições que nos influenciavam, hoje em dia são as mídias, a Cultura e a Educação, sempre conforme interesses globalizados. Os influenciados não percebem e, se apontado, negam. Como já comentamos em Culturas tradicionais versus globalização.

SP04g. Somos influenciáveis e, ao mesmo tempo, se nos apontam essa influência, não concordamos. Não aprender (imunidade cognitiva) parece ser normal, algo que protege o conhecimento já cumulado. Ou nos protege da sensação de estarmos errados.

SP04h. Início das manipulações do comportamento pelas mídias.

SP04i. Como se forma nosso gosto?

SP05. Temos tendência ao pensamento ortopédico?

SP05a. O pensamento cartesiano nos é natural? Entre o certo e o errado, o justo e o injusto, o bom e o ruim, o belo e o feio, o verdadeiro e o falso. Pelo menos nos primeiros estágios de maturação.

SP05b. Pensamento versus saberes sociais padronizados. O pensamento, podemos crer, é pessoal. Mas os saberes são sociais, são informações acumuladas: praticamente tudo o que sabemos, está também em outras pessoas. Por que não os distinguimos? Por que nos parece que o nosso saber é, de fato, nosso, real e verdadeiro?

SP05c. Preconceito e supranarrativa.

SP05d. Saberes divergentes do nosso nos surpreendem e nos assustam, seria natural ou fator de autoproteção recusá-los?

SP06a. Qual ou quais seriam as origens de nossa sabedoria pessoal? Natureza, evolução natural, genética, produção cultural, instinto, influências midiáticas, vontade de Deus, acidente ou resultado de nosso livre-arbítrio? Dica: avalie em outra pessoa, não em si mesmo.

SP06b. Nossos pensamentos e a nossa sabedoria pessoal têm embasamento na língua, na linguagem e nos nossos conceitos interiorizados. E ainda registramos diversos conceitos para uma mesma palavra. Como afetam nossos saberes?

SP06c. Um dos meus mestres afirmava: somos limitados pela língua; a língua aprisiona nosso pensamento e os nossos saberes; só nas artes nos livramos dela. Por que ele afirmava isto, o que ele queria dizer?

SP06d. Sobre a necessidade de conceitos. Estando presos à língua pátria, sem a qual não estruturamos nossos pensamentos, tampouco nossa comunicação principal, o reconhecimento social de conceitos é o que poderia facilitar a harmonia social. Algo que não é do interesse do Sistema, logo, somos instigados a valorizar o conceito intuitivo.

SP06e. Quais as fontes do nosso saber efetivamente imaculadas (que nunca erram ou se enganam)?

SP06f. Nossos saberes se originam e se estruturam a partir de crenças e falácias. Logo, naturalmente confundimos falácias com verdades e fatos. E até certa maturidade não conseguimos nem perceber.

SP07. Todos usufruímos de diversos tipos e sinais de inteligência e de burrice. Este tópico foi ou será desenvolvido em Conceitos e tipos de inteligência e burrice.

SP08. Amadurecemos. Ou não. Somos múltiplos na inteligência, nas aptidões, no amor, nos objetivos, na dedicação, na estratégia e em muitas de nossas crenças e comportamentos porque tudo isto amadurece. A compreensão destes processos se torna relevante para compreendermos nossos pensamentos e o controle social, por isto este tópico se destaca e se repete: Questões maturáveis.

SP09. Não somos neutros. Imputamos valores às informações que recebemos.  E não percebemos.

SP02.09a. Acreditamos nas informações que nos agradam. Consideramos verdadeiras e justas as notícias que confirmam nossos saberes, as que atendem nossos desejos ou as que tenhamos confiança na sua fonte. E o Sistema se aproveita disto. Naturalmente nos colocamos como inocentes úteis e não percebemos.

SP09b. Imputamos veracidade a uma notícia conforme, além de sua agradabilidade, a confiança que temos na fonte. E isto nos forma.

SP09c. Acreditamos serem reais ou verdadeiras as notícias que nos agradam. Como elogios, bons méritos e atribuição de valores positivos.  Assim como concluímos, à priori, que devem ser falsas as que discordam do nosso saber ou que nos desagradam.  

SP09d. Na impossibilidade de confirmarmos pessoalmente a grande maioria das informações que nos chegam, consideramos verdadeiras e justas as notícias que nos agradam, confirmam nossos saberes, atendem nossos desejos ou que tenhamos confiança na sua fonte. E desprezamos os casos contrários.

SP09e. Não somos neutros, apesar da sensação que podemos sermos. Dinâmicas para conferir nosso preconceito com as informações.

SP09f. Elogios, méritos e direitos nos enternecem e, por isto, os consideramos verdadeiros. Também por isto nos enganamos tão facilmente com falácias.

SP09g. Acreditamos mais no que confirma nossas crenças e saberes (vieses de confirmação) que em argumentos.

SP09g. Temos mais fé nas nossas crenças que em argumentos e fatos. Por isto só nos informamos daquilo que nos interessa.

SP09h. Viés de confirmação. O que é, a quem interessa que o grosso da população não reconheça isto em si mesmo?

SP09i. O viés de confirmação também é percebido quando utilizamos as informações para comprovar nosso saber, quando buscamos por notícias que confirmem nossos interesses, ou as interpretamos de modo a confirmar nossos conhecimentos e desejos.

SP10. Amamos de diversas formas. Chamamos várias sensações e atitudes diferentes de amor. E as confundimos com facilidade. Este tópico será continuado em sobre o amor e o amar.

SP11. O poder nos fascina. Dependemos dele até para sobreviver. E é pelo poder acima de tudo que o Sistema funciona. Este tópico será continuado em Conceitos e tipos de poder e riqueza.

SP12. Somos arrogantes por natureza.

SP12a. Atribuímo-nos quase todas as virtudes, direitos e bons méritos. Assim como nos desqualificamos em todas as desvirtudes (SP02d), nos arrogamos (reconhecemos em nós mesmos) todos os dons: o saber correto, a avaliação perfeita e justa, as inteligências, o poder de criticar, julgar e condenar, a sensibilidade, a verdade, a intuição e a razão.

SP12b. Somos naturalmente meritosos. E isto nos leva a acreditar que somos meritosos.

SP12c. Um dos sintomas de arrogância é a auto atribuição do direito de avaliar criticamente tudo e todos e ainda com a exigência do respeito consigo, do direito de não ser julgado por ninguém.

SP12d. Somos naturalmente vaidosos.

SP13. Confundimos percepção com realidade.

SP13a. Confundimos percepção com realidade.

SP13b. Estudo 1. Avaliação comparativa das teorias energéticas de 3, 4 e 5 elementos.  Mais na temporada EV09- Energias.

SP13c. Estudo 2. O fantasma em Lacan.

SP13d. Cada um tem a sua verdade.

SP13e. O dono da verdade.

SP13f. Uso da expressão o dono da verdade por inocentes úteis.

SP13g. James R. Schlesinger teria comentado: todos têm direito à própria opinião, mas não a seus próprios fatos.

SP13h. Bertrand Russell teria comentado: o problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, e as pessoas idiotas estão cheias de certezas.

SP14a. Reduzimos. Temos a tendência em reduzir pessoas, situações e locais a uma única ou poucas características.

SP15a. Temos conceitos contestáveis e falhados para livre-arbítrio. Temos a tendência a acreditar que o livre-arbítrio é simples e natural.

SP15b. Conceitos de livre-arbítrio.

SP15c. Acreditamos que todo o nosso saber foi por nós experimentado, confirmado, selecionado e, por isto, concluímos que é confiável, justo e correto. Como todas as outras pessoas, consideramos nossas próprias avaliações perfeitas e justas. E as antagônicas, erradas.

SP16. A desvirtude sapiens.

SP16b. Interpretamos fatos e informações conforme nossos interesses.

SP16c. Conceito de canalhice.

SP17. Inocência útil.

SP17a. Conceito de inocência útil. Sinais de inocência útil?

SP18a.  

SP19a. Quem controla a informação manipula os saberes e, consequentemente, as nossas sensações, desejos e atitudes.

SP20a. Questões do presente moldam o passado. Lembranças falam mais de questões atuais que do passado em si.

 

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