Não devemos corrigir outras
pessoas |
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Máximas
sobre a correção. ·
Não devemos corrigir outras pessoas. ·
A correção de terceiros é prova de arrogância. ·
Corrigir pessoas as constrange. ·
Sinal de opressão é o hábito de corrigir pessoas. ·
É errado
corrigir quem fala errado. (outro texto com este tema). Regularmente confiro posts nas redes sociais
sugerindo que não devemos corrigir outras pessoas. Nem mesmo professores em
sala de aula aos seus alunos, pois o ato é constrangedor, opressor,
traumatizante e ainda sinal de arrogância do autor. Não vejo, de forma alguma, a correção como
constrangedora, opressora ou sinal de arrogância. Mas vejo com facilidade que
as máximas facilitam o emburrecimento. Reflexão. O autoaprimoramento depende de
identificarmos nossas falhas e enganos. E todos nós temos dificuldades nisto,
logo, dependemos de orientação para melhoramos. Não buscar o
autoaprimoramento nos facilita o caminho para a burrice, antipatia, isolamento
social, pobreza e outros males, como é do interesse do Sistema. A correção oprime, traumatiza, inibe ou
constrange? Apenas se não seguirmos as regras básicas
para tanto. Não é a correção que oprime e constrange, é a forma incorreta. Regra de ouro para a correção A primeira regra é: corrija em particular
discretamente, sempre, e, se possível, com ternura. Ora, tenho certeza de que cometo erros de
português e lógica com regularidade, assim como sei que meus saberes podem
estar errados, que posso ter confundido algo, que fui enganado e coisas
assim. Assim agradeço toda vez que você, algum aluno, amigo ou leitor me
corrigir. É assim que me aprimoro. Basta que a correção venha em particular
e, se possível, embasada. Não é a correção que magoa,
que oprime, que ofende, é a arrogância de fazê-la mostrando a superioridade. Outras regras para a correção Há mais regras ou recomendações para a boa
correção. ·
Há pessoas que não se disponibilizam ao
autoaprimoramento. Não as corrigir é sinal de respeito e devemos nos poupar
de atritos desnecessários. E há muitas crenças, muitos pensamentos para
fortalecer o ego por aí. ·
Tem certeza? Todos nós podemos estar errados, sempre.
Antes de corrigir, se embase: por que aquele ato ou saber está
errado e deve ser corrigido? E avalie esse embasamento. Inúmeras vezes nós
nos apoiamos em crenças pessoais para corrigir. E, nestes casos, impor
crenças a outros é, de fato, sinal de opressão e dominação. ·
É de bom alvitre que se avalie o contexto. Há tendência
cultural atual em facilitar o emburrecimento, logo, devemos indicar o erro.
Mas há situações em que a possível falha está inserida na cultura, seria um
hábito cultural, não um erro, logo, devemos compreendê-la, não a corrigir.
Isto requisita do corretor os dons da empatia e da antenalidade. ·
Consegue divisar outras recomendações para antes de
corrigir? Retornar à relação Narrativas Nebulosas. |
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