O mundo
está se tornando capitalista? Socialista? Comunista? Populista? |
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O vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=0Kcrms9olwo
sobre a Nova Ordem mundial comenta aos 3:18 que a hegemonia do sistema
capitalista marca essa nova ordem (NOM). Que o capitalismo ganha o mundo todo
e o socialismo desapareceu, seja com a derrubada do muro de Berlim, seja com
a desintegração da URSS. Por outro lado, inúmeros textos falam do foro de
São Paulo e de países comunistas. ·
Afinal, o comunismo está
ganhando ou perdendo para o capitalismo? ·
A China é comunista ou
capitalista? ·
O naz-ismo,
é de esquerda ou de direita? ·
O futuro próximo da humanidade,
será capitalista ou socialista? ·
Teremos eleições confiáveis em
cada vez mais países ou menos? Comento reiteradamente: a disputa
esquerda versus
direita é um artifício para ocupar multidões, uma ilusão. O circo na
política do Pão e Circo. Um pensamento nebuloso que a muitos engana e mantém
a população polarizada, incapaz de se voltar aos reais exploradores de seu
país. Não há disputa, mas canibalismo empresarial.
Simples assim. Só teatro e envolvimento das massas enquanto um pequeno grupo
vai se apossando das riquezas e serviços, ao mesmo tempo em que consegue leis
que o protejam. Capitalismo tem suas características, como a
concorrência. Em todo o mundo está havendo concentração de poder nas mãos de
cada vez menos pessoas. Isto diminui a concorrência, um dos pilares do
capitalismo. O seleto grupo vem conseguindo eliminar barreiras entre países e
conseguindo comprar suas riquezas e serviços. Países ricos? Não, cada vez mais sob o controle de
poucos. Já comentei isto no texto pra
que serve a globalização? O capital, insisto, está se concentrando em
mãos de pessoas e suas famílias. E, em certas ditaduras, todo o Estado já
lhes pertencem. Ilusão inocente falar em Arábia Saudita, por exemplo, já que
lá o rei governa. Para onde estamos caminhando? Ditaduras. Depois de
se esgotar as riquezas do governo, já com as reservas e serviços nas mãos de
estranhos, a miséria facilita a implantação de regimes totalitários. O que lastimo é que a população não tenha olhos
para enxergar que ela participa ativamente do processo. Por exemplo, ajudando
a onerar e até diminuir os ricos regionais. Assim agindo, pensam que diminuem
o poder dos ricos. Ledo engano, já previsto: apenas aumentam o poder nas mãos
daqueles que já o concentram – os ricos que influenciam os Estados. No Brasil
acredito que sejam, entre outros, os diretores da AMBEV, do Itaú, do Magazine
Luíza e da Nova Escola. Por isto cunhei os verbetes suprarricos e supralismo. Supralismo. Nem
comunismo, nem socialismo, nem capitalismo: o mundo caminha para o supralismo. Não há nada que indique que voltaremos aos
sistemas capitalistas, comunistas e socialistas do século XX. Pelo contrário,
é novidade a concentração de poder e riquezas do mundo todo nas mãos de um
seleto grupo, sem concorrência, sem sufrágio, sem barreiras alfandegárias,
sem países e povos competindo. Sem nacionalidades, hegemônicos. Onde o
capital só circula entre os poderosos, sem valores entre a população, só cotas,
aqui já lembrando povos antigos e escravizados. Distribuídas a exemplo da
pontuação já presente no país com a maior população do mundo – outra grande
diferença com os sistemas conhecidos. Há
teóricos que tentam sair desses modelos. Perceberam que eles não dão conta
das novidades. Há quem tenha identificado o populismo, outros a globalização.
Pessoalmente acho que o sistema necessita de um nome próprio, por isto supralismo. Suprarricos seriam esse grupo de ricos detentores
dos valores e do poder. Voltarei a este tema em breve. Voltar à relação Narrativas
Nebulosas. |
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