Nova relação com as
inteligências |
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As
inteligências deixaram de ser tão desejáveis e buscadas, outros dons lhes
foram equiparados e até mais valorizados. Hoje em dia, quando comento o
assunto desenvolvimento das inteligências, mais parece uma acusação de
burrice aos ouvintes que, de fato, uma proposta de autodesenvolvimento. Mesmo
no ambiente escolar, parece que esse tema não passa de um esforço
irresponsável em identificar e aumentar as desigualdades entre os alunos, é
tratado com muitos poréns. Comentar esse assunto atrai, no mínimo, correções:
os antigos achavam que o raciocínio lógico era inteligência, hoje sabemos
que há vários tipos; impor aprendizado é oprimir as verdadeiras
aptidões de uma pessoa; a inteligência vem de dentro, qualquer esforço em
priorizá-la é autoritarismo e desrespeito às individualidades e outras adversativas. E o
interesse efetivo no desenvolvimento das inteligências não se pronuncia
facilmente, só em raros ambientes e em pouquíssimas pessoas. Contexto
cultural Os
saberes e comportamentos em relação às inteligências não foram os únicos que
mudaram. As mudanças culturais trouxeram um povo mais técnico, mais
conectado, mais polarizado, mais crítico, com maior autoestima e altamente
enganado, deprimido, arrogante, meritoso, inocente útil, muito bem
autoavaliado e incapaz de se reconhecer o ator que é nos processos de
empobrecimento, emburrecimento e adoecimento psicológico que percebe à sua
volta e pensa não estar envolvido. Não
observamos apenas a ofuscação da inteligência com glamorização da burrice, há
outros sintomas em destaque
como o empobrecimento geral, o adoecimento psicológico e outros sinais. Acredito
que não
podemos mais estudar um deles (no caso, as inteligências) ignorando os
demais. Novas
questões para as inteligências Compreender
como se formam nossos saberes, o papel das mídias nisto e como influenciam
nossas emoções, nossos comportamentos e, principalmente nossa maturação. Exemplo
01. Cada
um de nós tem certeza de que faz as coisas corretas e com uma boa intenção.
Em todas as outras pessoas, percebemos falhas, enganos e até má intenção, mas
não em nós mesmos. Cada
uma das outras pessoas têm também certeza que faz as coisas corretas e com
boa intenção. Todas elas não percebem em si, apenas nas outras pessoas. Como
nós. Ora,
não percebemos falhas em nós mesmos. Então devemos utilizar nossas
inteligências para as encontrar nos outros e especularmos se não seria também
o nosso caso. E como a Educação, a Cultura e as mídias participam desses
processos Nebulosos. Exemplo
2. Todos
nós investimos amor e vida nas coisas que nos cercam e nas nossas relações.
Não faltam experiências frustradas a cada um de nós. E temos tendência a
identificar na outra parte os erros e falhas, mas não em nós mesmos. Ora,
o conhecimento de nossa sabedoria pessoal se faz mister! Culturas tradicionais
versus globalização. |
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