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Drenagem Linfática Atualizada

O que você espera de um bom curso de Drenagem Linfática Manual?

 


 

Certamente conhecimento do sistema linfático, seus mecanismos de ação, suas indicações, suas contraindicações e, principalmente, prática segura e eficaz. Que inclua aplicações em pré e pós-cirúrgicos. Certo?

Mas aqui no IBTED o programa do curso inclui ainda mais, daí o nome acrescido de Atualizada. Inclui questões como: por que cada instrutor do método Vodder ter sua apostila com manobras diferentes dos demais? Por que existem maneiras diferentes de aplicar a manobra bracelete do dr Leduc (mas ele mesmo só defende uma)? Devemos ou podemos incluir manobras cinestésicas? Que método escolher? As manobras que você utiliza, são do método original ou foram adaptadas? Dr Leduc mostrará que bombeamento manual não estimula linfonodos inguinais profundos - no caso, só o método Földi dá conta desta estimulação - como proceder? e ainda outras questões normalmente ignoradas.

Abaixo seguem algumas das questões que destacamos no nosso curso. Só para você conferir se nosso curso poderá somar boas coisas aos seus conhecimentos.

Se você tiver dúvidas sobre algumas delas, pode enviar mensagem para [email protected]. E, se puder, curta página no facebook, onde você também encontrará muitas questões interessantes. 

TESTE PARA VOCÊ SABER SE NOSSO CURSO LHE TRARÁ NOVIDADES - Responda estas questões

O método Vodder chegou ao Brasil pelas mãos de esteticista Waldtraud Ritter Winter. Waldtraud foi aluna do Dr. Vodder em 1969 e 1973 na Alemanha. No Brasil, foi a primeira profissional a trabalhar com drenagem linfática manual, ministrando o seu primeiro curso no ano de 1979 em Belo Horizonte e em seguida no Rio de janeiro em 1980 em um congresso no Hotel Sheraton. A mesma Waldtraud também é responsável pela  DLM pós cirúrgica no país. A primeira pessoa a ser tratada em um pós cirúrgico foi pelas suas mãos num procedimento facial. Ela também é autora da primeira literatura em português sobre drenagem linfática manual, seu livro data de 1985. Por que regularmente linfoterapeutas a desconhecem? Quer conhecer bem a drenagem? Não deixe conhecer sua história e experiências.

Algumas manobras do método Vodder se mostraram eficazes na drenagem de evacuação e outras na drenagem de captação. Mas algumas não possuem efeito drenante, como o deslizamento inicial. Devemos manter ou não manobras não drenantes na drenagem linfática já que estas manobras se mostraram, por exemplo, estimuladoras do hipotálamo, que aumenta a imunidade?

Conheci a drenagem linfática ao início da última década do século passado: havia demanda e uma instrutora passou a ministrar o curso no nosso instituto. Naquela época a drenagem linfática tinha várias contraindicações como hipertensos, diabéticos, cardíacos, grávidas, casos de câncer, viroses e até casos de cânceres já extirpados. O dr Földi se especializou em casos de cânceres, mesmo ainda não extirpados, encerrando a contraindicação, digamos, mais perigosa. Quase todas estas contraindicações caíram e as que se mantém são apenas parcialmente - omiti as contraindicações totais nessa relação. Diga-me lá: por que hoje em dia a drenagem é indicada em casos de hipertensão, mesmo irregular? Dúvida? Pode pedir explicação in box - [email protected]. Afinal, as indicações e contraindicações precisam ser muito bem explicadas.

Iniciei as pesquisas com a drenagem linfática em 2001 para encontrar o método Vodder original porque tivemos uma substituição no meu instituto e as instrutoras, ambas deste método, utilizavam algumas manobras diferentes e havia diferenças também na sequência. Em certo momento tive a impressão que cada instrutor de drenagem linfática pelo método Vodder tem manobras e sequências próprias. A corporal, porque a facial até que conta com sequências bem similares. Por exemplo: em São Paulo encontrei a manobra do doador entre os defensores do Vodder, manobra esta que simplesmente não fazia parte de nenhuma de uma dúzia de apostilas de cursos de drenagem linfática diferentes - instrutores também diferentes, todos aqui do Rio. Como é esta manobra? Por que as diferenças?

O Dr Vodder iniciou seu método em 1932. Só em 63 despertou a atenção de um médico alemão, dr Johannes Asdonk (1910-2003).

Mais tarde se juntaram cientistas renomados como prof dr Kuhnkedr Gregldr Schoberth, dr Collard, dr Clodius e dr Schneider. Em 1966 foi fundada a Sociedade para Drenagem Linfática Manual pelo Método Vodder, que passou a chamar-se Sociedade Alemã de Linfologia a partir de 1976. Por que esta sociedade mudou de nome?

De acordo com o dr Leduc, a drenagem manual não é relevante no bombeamento de linfonodos profundos, como os inguinais (pg. 22). Ou seja, ele mostrou que aquela história de bombeamento inguinal simplesmente não bombeia os linfonodos profundos. No seu livro ele fala de exercícios específicos (pg. 62), mas não os descreve ou relaciona. Foi o dr Michel Földi, criador do método de drenagem linfática com o seu nome, que desenvolveu manobras com esta finalidade e as nomeou mobilização articular. Quais são?

O duto torácico, que, conforme autores, recebe de um a 3 litros de linfa por hora e fará anastomose despejando esta linfa na veia sub-clávia, encontra-se anatomicamente mais perto da coluna que do tórax. Certamente as manobras de compressão do abdome e do tórax não se mostram capazes de estimular a drenagem no duto torácico. As pressões são absorvidas pelas costelas e músculos. Se não fosse assim, poderíamos comprimir o coração ao deitarmos sobre uma pessoa. Que manobras promovem pressão na parte interna da caixa torácica, mais especificamente no duto torácico?

 Os métodos Vodder e Földi seguem o principio de que o ângulo venoso é a base inicial de toda drenagem, seja facial ou corporal. O método Leduc, não. E agora, devemos ou não iniciar os trabalhos de drenagem pela região da sub-clávia e proximidades (pescoço, colo e ombros)?

Sabemos que defensores do método Vodder utilizam manobras diferentes, como sabemos que nem todas as manobras neste método são drenantes. Nos cursos, para cada peça anatômica se associa uma série única de manobras. Este série pode ser alterada? As manobras, podem ser substituídas por outras? De outra forma: conforme a posição do cliente e do terapeuta e o tamanho do cliente e das mãos do terapeuta, existem manobras que se aplicam melhor que outras. Como a manobra do doador e a manobra em concha, quase que desconhecidas no Brasil. Em vez de pré-definir as manobras, podemos apresentar um grupo de manobras equivalentes? E ainda, podemos alterar as sequências sem prejuízo da drenagem?

Na prática encontramos pelo menos cinco formas diferentes de se aplicar a manobra bracelete na região do edema, mas o dr Leduc só descreve duas manobras, mais o movimento combinado, uma para ser aplicada na demanda (sobre a região edemaciada) e outra na evacuação (longe da região). Como está descrita a manobra no livro do dr Leduc?       

Que método devemos priorizar nas drenagens linfáticas pós operatórias, o tradicional Vodder, o famoso e simples Leduc,  ou o complexo Földi?

A drenagem pós cirúrgica pode possuir características conforme a fase da cicatrização: reparadora, inflamatória, proliferativa e de remodelamento ou é basicamente a mesma?

Todas as principais cirurgias plásticas reagem bem à drenagem linfática. As principais são: lipoaspiração, lipoenxertia, hidrolipoaspiração, hidrolipoclasia, abdominoplastia (dermolipectomia), mamoplastia e gluteoplastia. Que recursos drenantes complementares estas cirurgias podem demandar?

Quelóide, fibrose, aderência, cicatriz hipertrófica e seroma. Quais destes males podem ser tratados com a drenagem e em quais ela não fará efeito?

Sobre a questão de abrir e fechar linfonodos que alguns métodos utilizam. Não dá para abrir e fechá-los, eles funcionam sozinhos. Trata-se apenas, creio, de uma nomenclatura inapropriada. Seria: abrir os trabalhos e encerrar (fechar) os trabalhos, não os linfonodos. não podem ser abertos ou fechados.

A maioria das obras de drenagem  linfática fala em 100 a 200 ml de linfa drenada por hora. Leduc afirma que o sistema linfático drena de dois a 30 litros por dia (até 1250 ml de linfa por hora). Guyton afirma que são despejados de volta ao sistema circulatório até 03 litros de linfa/h. Todos estão certos. Sabe explicar?

Conclusão. Utilizamos a palavra Atualizada para conferir ao nosso curso a preocupação com as questões acima e ainda outras como: há a proibição de utilizar veículo deslizante?

Espero, pois, que nossos alunos aprovem e aproveitem este curso. Pelo menos para confirmar e localizar o método que já utilizam.

Ainda convém comentar sobre a Drenagem Linfática Turbinada - a lenda muito, muito prejudicial aos linfoterapeutas. Até pode ser considerada uma ótima massoterapia estética, mas simplesmente não segue os princípios das drenagens. Veja mais em http://www.ibted.org.br/Html/ Textos/criticadlturb.html.

 


 

Bibliografia

BORGES, Fábio dos Santos. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. Phorte Editora: São Paulo, 2006.

CASSAR, Mario-Paul. Manual de massagem terapêutica. 1 ed. MANOLE: Barueri-SP, 2001.

GODOY, José Maria de & GODOY, Maria de Fátima Guerreiro. Drenagem linfática manual- Uma nova abordagem. GRÁFICA RIO COR: São José do Rio Preto-SP, 1999.

GUYTON, A.C. MD; HALL, John E. PHD. Fisiologia Humana e Mecanismo das Doenças. Guanabara koogan: Rio de Janeiro, 6º ed. 1997.

LEDUC, Albert & Leduc, Olivier. Drenagem linfática. 3 ed. São Paulo: MANOLE, 2007.

RIBEIRO, Denise Rodrigues. Drenagem linfática manual corporal. 6. ed. SENAC: São Paulo-SP, 2004.

SELOSSE, Evelyn. Método original del doctor Vodder. Editorial IBIS: Barcelona, 1995.

WINTER, Waldtraud Ritter. Drenagem linfática manual. 4. ed. VIDA ESTÉTICA: Rio de Janeiro, 1986.

 


 

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